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De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o Brasil encerrou o ano de 2021 batendo recorde de endividamento. O levantamento aponta que a média de famílias endividadas representa o maior número nos últimos 11 anos: as dívidas estão assombrando mais de 76% das famílias brasileiras. Por isso, a pauta está, mais do que nunca, em alta.
Uma consequência que resulta desse alto número de endividados é que, em muitos casos, o incômodo por estar com o nome "no vermelho" faz com que essas pessoas tomem atitudes precipitadas, aceitando qualquer acordo ou até mesmo negociando um empréstimo com altas taxas para pagar as dívidas em aberto. A realidade é que, na prática, isso acaba aumentando ainda mais as dívidas devido aos juros, ficando presos numa bola de neve.
Pensando nesse cenário, a Ana Paula Pisaneschi, cofundadora e CEO do Uffa ? plataforma que auxilia pessoas a resolverem seus problemas financeiros ?, separou três cuidados a se tomar na hora de renegociar as dívidas:
1. Calcule o valor real da sua dívida
Existe uma frase famosa que diz: tempo é dinheiro. Principalmente quando o assunto é dívida, quanto mais tempo ficar inadimplente, maior será o débito. Então, antes de pensar na renegociação, procure saber quanto tempo já passou e faça as contas em cima da taxa de juros somada com o tempo de dívida em aberto, ou procure a empresa a quem deve para saber os detalhes.
Assim, você terá todas as informações e conseguirá realizar um planejamento financeiro e saber se as condições oferecidas estão de acordo com a sua realidade, podendo se preparar para a renegociação e entendendo quanto poderá pagar nas próximas parcelas.
2. Atenção na hora de renegociar suas dívidas pela internet
A internet nos disponibiliza infinitas ferramentas para os mais diversos segmentos, desde tirar dúvidas e até de fato resolver os problemas, porém no meio virtual podemos estar mais expostos a fraudes e golpes. Na questão da renegociação de dívidas não é diferente. Sempre que for resolver as pendências financeiras procure se precaver de sofrer golpes, busque referências sobre a empresa que estao negociando seus débitos.
Também fique atento em como acontece o sistema de renegociação e procure empresas confiáveis que façam o processo de forma clara e respeitosa.
Nessas horas, o Código de Defesa do Consumidor deve ser seu maior aliado, o consumidor é assegurado, por lei, de não poder ser cobrado de forma invasiva ou ser constrangido em hipótese alguma e também não poder ser coagido a aceitar qualquer proposta que não seja benéfica para ele. Fique atento aos seus direitos!
3. Controle suas despesas futuras
Além de entender os valores das dívidas que já estão atrasadas e tomar cuidado com propostas que parecem boas demais para ser verdade, outro cuidado, que parece óbvio, mas na prática não é, é ter o controle de suas despesas visando pagar suas contas e principalmente evitando novos endividamentos.
Devemos evitar organizar as finanças olhando para a semana ou mês, mas sim vendo o contexto geral do ano. Vamos colocar na ponta do lápis o salário anual e as contas mensais como internet, água, luz, telefone e outras coisas básicas para o dia-a-dia.
Essa nova despesa que você está prestes a assumir cabe no seu bolso? Ela não compromete o pagamento dos seus compromissos mensais? Refletir sobre isso é fundamental, além de manter a organização financeira em dia para que os consumidores não "tropecem" em gastos desnecessários.
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